Um estudo publicado na revista científica Vaccine nesta segunda-feira (12) demonstrou que a vacina russa Sputnik V possui boa performance contra as variantes do coronavírus.
Os dados indicam que, para três mutações existentes do SARS-COV-2 identificadas no mundo, não há mudanças significativas na atuação do imunizante, enquanto a ação contra as variantes Beta (identificada na África do Sul), Gamma (a brasileira P1) e Delta (a originária da Índia) teve relativa queda, mas "menor do que as reportadas por outras vacinas", afirma o estudo.
Os pesquisadores também afirmam que um estudo comparativo mais preciso é necessário para avaliar a diferença entre os imunizantes. Segundo o estudo, a metodologia avaliou a atividade neutralizante da vacina por meio de soro com vírus vivo. O teste de VNA não está diretamente relacionado à eficácia da vacina. Os dados obtidos demonstram que a 'Sputnik V' mantém suas propriedades protetoras contra novas cepas.