A previsão é de que 730 mil pessoas dessa faixa etária sejam vacinadas.
O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (10) que a vacinação de idosos acima de 72 anos começa no dia 22 de março. A previsão é imunizar 730 mil pessoas nessa faixa etária. Na próxima segunda-feira (15) também está prevista a vacinação de idosos com 75 e 76 anos.
"Reforçamos a importância do pré-cadastro e pedimos que temos tenham calma. Temos vacinas suficientes para todos", afirmou João Doria (PSDB).
Ainda de acordo com o governo, mais de 3,5 milhões de pessoas foram vacinadas em todo o estado, sendo que 2.586.890 receberam a 1ª dose. As outras 956.426 já podem ser consideradas 100% imunizadas.
CORONAVAC É EFICAZ CONTRA 3 VARIANTES DA COVID-19
O Instituto Butantan e o governo de São Paulo anunciaram uma nova pesquisa que comprova a eficácia da vacina CoronaVac contra as novas variantes do vírus. O estudo foi feito em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), no Instituto de Ciências Biomédicas.
A pesquisa atesta que a vacina da Sinovac em parceria com o Butantan é eficaz contra as três novas variantes que estão circulando no Brasil.
"A vacina do Butantan imuniza os vacinados contra as novas variantes da Covid-19. Essa é mais uma comprovação da qualidade desta vacina, que hoje imuniza nove em cada dez brasileiros em todo o país", disse o governador.
Estudos preliminares, feitos pelo Instituto em parceria com a USP em pessoas já vacinadas, demostram que a CoronaVac é capaz de neutralizar variantes da Covid-19. Os dados incluíram amostras de 35 participantes vacinados na Fase 3. O estudo completo inclui o número maior de amostras, que estão em processo de análise.
"A vacina do Butantan tem essa vantagem em relação às demais, pois pode levar a uma proteção mais efetiva contra as variantes que apresentam mutação na proteína Spike", explicou Dimas Covas, diretor do Butantan.
Segundo o governo, outra característica do imunizante inativado do Instituto Butantan, é que ela consegue ser uma proteína Skipe completa. As vacinas que têm fragmentos menores desta proteína têm menos chances de apresentar eficácia contra as cepas.