Os estudos ainda indicam que os enxaguantes bucais contém pelo menos 0.07% de CPC (Cloreto de Cetilpiridínio) apresenta ótimos resultados na capacidade de destruição da COVID-19 em laboratório.
Richard Stanon, principal autor da pesquisa, aponta que estes avanços indicam que vários tipos de enxaguantes, normalmente utilizados para o combate de germes e doenças gengivais, podem também inativar o novo coronavírus Sars-CoV-2 (e outros coronavírus relacionados) durante os testes feitos em laboratório, onde foram colocadas condições semelhantes à cavidade oral/nasal em um tubo de ensaio. Ele ainda diz que o estudo não foi revisado e nem publicado, ou seja, a pesquisa não passou pelo crivo de outros cientistas para análise.
O próximo passo do estudo é descobrir se o uso do enxaguante bucal é capaz de reduzir os níveis da COVID-19 na saliva de pessoas que estão com o vírus. Os resultados são esperados apenas para o começo do ano que vem.
O diretor do programa afirma que os estudos agora buscam descobrir o tempo que o efeito do enxaguante dura após a primeira aplicação de uma pessoa infectada.
Fonte: G1.