Em breve IZA inicia uma nova fase em sua carreira, e acaba de ser contemplada em um artigo publicado pela revista americana TIME nesta sexta-feira (28). A matéria faz parte de uma série de reportagens sobre os "Ícones das Gerações" feitas pelo veículo.
A publicação diz a importância do papel que a brasileira teve na luta contra o racismo na grande mídia do Brasil, sendo eleita a "Mulher do Ano" pela GQ Brasil. A revista também destaca a forma como IZA usa suas plataformas, inclusive a música, para consciencializar o seu público sobre a forma como o racismo afeta a rotina das pessoas.
- “Historicamente, a população negra brasileira está sujeita ao racismo, colorismo, traquinismo e eurocentrismo, criando inúmeras barreiras na indústria do entretenimento para mulheres negras. Mas em 2020, IZA foi eleita a Mulher do Ano da GQ Brasil e está ciente de que atualmente ela é a representação que ela tão desesperadamente buscou quando criança”, diz a matéria.
IZA — (Foto: Reprodução / Instagram @IZA)
A TIME ainda recorda momentos importantes da carreira da cantora, como a dublagem do live-action de O Rei Leão, em 2019, e parcerias internacionais, como Major Lazer, Ciara e Timbaland. O posicionamento de IZA diante do assassinato covarde de João Pedro Matos, de 14 anos, vítima de violência policial em maio de 2020, também foi lembrado. “Não falo sobre racismo porque é um assunto de que gosto, falo sobre isso porque é necessário”, contou IZA à revista.
“IZA é o símbolo de uma nova era pela qual ela está lutando – um abraço cultural global não apenas para artistas afro-latinos, mas também para toda a humanidade”, afirma a TIME.
IZA encerra dizendo que usa a música como principal ferramenta de transformação social.
“Posso dizer muito através da música. Nosso microfone é uma arma e precisa ser usado não apenas para realizar nossos sonhos pessoais, não apenas para pagar nossas contas, não apenas para fazer as pessoas dançarem, mas para fazer as pessoas aprenderem”.