A Secretaria Municipal da Saúde confirmou na noite de segunda-feira (05), que a capital paulista registrou o primeiro caso da variante Delta da Covid-19. O infectado é um homem de 45 anos. A cepa foi identificada pela primeira vez em outubro, na Índia. Em São Paulo, a secretaria instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários e no Aeroporto de Congonhas para monitorar a chegada de passageiros. Além disso, no Hospital Geral de Guaianases (SP), foram reservados leitos para tratar exclusivamente infectados com a nova cepa, que a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou como dominante no mundo.
O primeiro caso da cepa Delta na capital paulista foi identificado em um passageiro de 32 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 22 de maio, e seguiu para o Rio de Janeiro. Ele é de Campos dos Goytacazes (RJ), e o diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.
Por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo esclareceu sobre o primeiro caso da cepa Delta.
LEIA NA ÍNTEGRA
“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que foi identificado o primeiro caso da variante Delta no município de São Paulo. Um homem de 45 anos testou positivo para a variante e está em monitoramento pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região em que mora.
Desde abril, em parceria com o Governo do Estado, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica em busca de identificar as cepas circulantes neste momento no município de São Paulo. Foi por meio desta iniciativa que foi possível identificar o primeiro caso positivo na cidade.
A SMS monitora outras três pessoas da família (mulher, enteado e filho), que seguem acompanhadas pelas equipes de saúde da UBS local.
O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético.
Além dessa ação de monitoramento, a SMS também fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade".