Um estudo recente da Music for Dementia, instituição de caridade com foco no estudo e fornecimento de música para pessoas com demência como auxílio para sua condição, descobriu que a música é uma alternativa que pode apresentar resultados consideráveis na qualidade de vida daqueles que sofrem com a doença.
Segundo o MixMag, um estudo inicial indicou que o coral de musicoterapia foi responsável por reduzir os sintomas depressivos em 54% dos pacientes, enquanto a qualidade de vida deles aumentou em 57%.
Já outra pesquisa revelou que a intervenção musico-terapêutica melhorou significativamente o conteúdo da fala e a fluência em 20 pacientes com demência, em comparação com um grupo do mesmo tamanho que participou de uma sessão de conversação.
Com o intuito de implementar serviços musicais em lares de pessoas diagnosticadas com demência, o Music for Dementia se associou à National Academy for Social Prescribing (NASP).
As duas organizações estão unindo esforços para pedir que o tratamento com música se torne parte integrante dos planos de saúde.
Um paciente que possui a doença há seis anos participou das sessões de musicoterapia e disse ao Music for Dementia:
“Músicas são minhas memórias. Isso me faz lembrar das bandas que vi há muito tempo, como Queen, em Earls Court, em 1982, e [David] Bowie, em Manchester.”
Ainda de acordo com o portal, quatro projetos já receberam financiamento — com 100 mil euros contribuídos pelo NASP e mais 12 mil euros do público — para ajudar a tratar pacientes em todo o Reino Unido com prescrição social de musicoterapia.
Legal demais, né?