Parlamentares favoráveis ao projeto do voto impresso esperam que o presidente da Câmara, Arthur Lira, instale nos próximos dias a comissão especial que vai discutir o tema. O texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em novembro de 2019. Desde então, é necessária a criação do grupo de trabalho, o que não foi feito pelo ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia.
Pela proposta, as urnas eletrônicas continuariam sendo utilizadas, mas, após cada voto, seria impresso um comprovante. Esses papéis ficariam armazenados em um recipiente lacrado e não iriam para as mãos do eleitor, mas poderiam ser usados para auditoria, no caso de uma recontagem. Especialistas em Direito Eleitoral explicam que há um debate jurídico sobre até quando a Proposta deveria ser promulgada para que as mudanças valham já nas eleições de 2022.